Por Martina Pereira Gomes
Nos dias e 10 e 11 de Maio, ocorreu mais uma rodada do Curso de Educação Popular organizado pelo Feres, qual o nosso território vem participando ativamente desde de seu início. A temática deste fim de semana era sobre Saúde, a questão foi abordada de um outro ponto de vista que poucas vezes teremos a oportunidade de analisar, afinal isto é um dos objetivos deste curso, ver temas comuns a todos, assuntos do nosso cotidiano, de um outro ângulo menos preconceituoso e estereotipado, que tanto produz desigualdades e injustiças.
Os painelistas da semana eram todas pessoas que tinham uma rica vivência na área, alguns ligados a movimentos sociais (socialista, GLBTT), outros ligados a ONG´s e outros que estudavam uma nova perspectiva na área da saúde buscando novas explicações científicas. Todos contribuíram de forma significativa para o tema, o sistema de saúde pública foi um assunto debatido, pois sua ineficiência vem causando uma mortificação em massa, principalmente para as classes mais populares. Outro tema contemplado pelos painelistas foi o sistema de saúde e a formação dos médicos em Cuba e a gravidez na adolescência, outro tema que faz parte do cotidiano da periferia.
A metodologia do curso, como já foi explicitado anteriormente, é que na sexta seja feito um painel com a presença de alguns convidados e logo após uma rodada de perguntas e que no sábado quem participa mais efetivamente da construção do curso são os próprios participantes, com longos debates e algumas dinâmicas propostas pela coordenação pedagógica do curso. Acho importante ressaltar que este curso se propõe a ter uma auto-gestão, ou seja, todas as pessoas que fazem o curso são também, de certa forma, responsáveis pelo andamento do mesmo, a todo o momento surgem propostas de alterações em atividades ou de criticas a algumas, tudo feito de uma maneira muito construtiva e harmoniosa.
No sábado a discussão continua, só que desta vez quem dirigiu o rumo do tema foram os participantes, ressaltados alguns temas que não tinham sido contemplados nas falas dos painelistas do dia anterior. Assuntos com medicina alternativa, tanto as originárias do povo negro quanto do povo indígena foram debatidas e trazidas como elementos muito importantes para uma melhoria na nossa saúde, a fitoterapia e uma visão mais integral do médico sobre o seu paciente foram outras questões levantadas. Um tema que parece muito simples e rotineiro e que foi trazido muito oportunamente por um participante, foi a questão da L.E.R (Lesão por Esforço Repetitivo), lesão que atinge milhões de trabalhadores e vem sendo causa de invalidez e até desemprego.
Como sempre, felizmente não chegamos a alguma conclusão a respeito do tema, pelo contrário, senti que todos nos sentimos muito inquietos com os temas abordados e no olhar de todos era visível uma vontade de lutar para que as coisas melhores, alternativas foram dadas, e o desafio está lançado.
“A saúde é, antes que biológica, uma produção social. Para que se alcancem melhores níveis de saúde é imprescindível que o Estado e a sociedade cada vez mais implementem ações intersetoriais.”
Os painelistas da semana eram todas pessoas que tinham uma rica vivência na área, alguns ligados a movimentos sociais (socialista, GLBTT), outros ligados a ONG´s e outros que estudavam uma nova perspectiva na área da saúde buscando novas explicações científicas. Todos contribuíram de forma significativa para o tema, o sistema de saúde pública foi um assunto debatido, pois sua ineficiência vem causando uma mortificação em massa, principalmente para as classes mais populares. Outro tema contemplado pelos painelistas foi o sistema de saúde e a formação dos médicos em Cuba e a gravidez na adolescência, outro tema que faz parte do cotidiano da periferia.
A metodologia do curso, como já foi explicitado anteriormente, é que na sexta seja feito um painel com a presença de alguns convidados e logo após uma rodada de perguntas e que no sábado quem participa mais efetivamente da construção do curso são os próprios participantes, com longos debates e algumas dinâmicas propostas pela coordenação pedagógica do curso. Acho importante ressaltar que este curso se propõe a ter uma auto-gestão, ou seja, todas as pessoas que fazem o curso são também, de certa forma, responsáveis pelo andamento do mesmo, a todo o momento surgem propostas de alterações em atividades ou de criticas a algumas, tudo feito de uma maneira muito construtiva e harmoniosa.
No sábado a discussão continua, só que desta vez quem dirigiu o rumo do tema foram os participantes, ressaltados alguns temas que não tinham sido contemplados nas falas dos painelistas do dia anterior. Assuntos com medicina alternativa, tanto as originárias do povo negro quanto do povo indígena foram debatidas e trazidas como elementos muito importantes para uma melhoria na nossa saúde, a fitoterapia e uma visão mais integral do médico sobre o seu paciente foram outras questões levantadas. Um tema que parece muito simples e rotineiro e que foi trazido muito oportunamente por um participante, foi a questão da L.E.R (Lesão por Esforço Repetitivo), lesão que atinge milhões de trabalhadores e vem sendo causa de invalidez e até desemprego.
Como sempre, felizmente não chegamos a alguma conclusão a respeito do tema, pelo contrário, senti que todos nos sentimos muito inquietos com os temas abordados e no olhar de todos era visível uma vontade de lutar para que as coisas melhores, alternativas foram dadas, e o desafio está lançado.
“A saúde é, antes que biológica, uma produção social. Para que se alcancem melhores níveis de saúde é imprescindível que o Estado e a sociedade cada vez mais implementem ações intersetoriais.”
Revista RADIS – comunicação em saúde
Um comentário:
Pessoal, PARABÉNS por este espaço aqui na rede. Sinto, entretanto, que vocês já não publiquem mais... Engraçado chegar aqui, em 2011, e dar de cara com os escritos de há três ou quatro anos, como se fossem atuais, com uma energia gostosa de ler! É... terá sido proposital: brincar com o tempo, ao passo em que ele brinca conosco?
Parabéns, grupo! Espero que estejam produzindo muita coisa bacana por aí! Qualquer dia, nos esbarramos novamente...
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